Vacinas |
Quando Indicar |
Esquemas e Recomendações |
Comentários |
Influenza (gripe) |
Rotina |
Dose única anual. |
Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por influenza. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V. |
Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23) |
Rotina. |
Iniciar com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 seis a 12 meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos após a primeira. |
- Para aqueles que já receberam uma dose de VPP23, recomenda-se o intervalo de um ano para a aplicação de VPC13. A segunda dose de VPP23 deve ser feita cinco anos após a primeira, mantendo intervalo de seis a 12 meses com a VPC13.
- Para os que ja ́receberam duas doses de VPP23, recomenda-se uma dose de VPC13, com intervalo mínimo de um ano após a última dose de VPP23. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está recomendada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
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Herpes zóster |
Rotina. |
Uma dose. |
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Vacina recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença. Nesses casos, aguardar intervalo mínimo de um ano, entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
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Em caso de pacientes com história de herpes zóster oftálmico, não existem ainda dados su cientes para indicar ou contraindicar a vacina.
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O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
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Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP
Dupla adulto (difteria e tétano) – dT
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Rotina. |
Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa a cada dez anos.
Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar tr s doses de vacina contendo o componente tet nico.
Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e duas doses de dT no esquema 0 - 2 - 4 a 8 meses.
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A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram a coqueluche, já que a proteção conferida pela infecção não é permanente.
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Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina contendo o componente pertussis para idosos contactantes de lactentes.
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Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é end mica recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP).
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A dTpa-VIP pode substituir a dTpa, se necessário.
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Hepatites A e B |
Hepatite A: após avaliação sorológica ou em situações de exposição ou surtos. |
Duas doses, no esquema 0 - 6 meses. |
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária. A sorologia pode ser solicitada para definição da necessidade ou não de vacinar. Em contactantes de doentes com hepatite A, ou durante surto da doença, a vacinação deve ser recomendada. |
Hepatite B: Rotina. |
Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. |
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Hepatite A e B: quando recomendadas as duas vacinas |
Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. |
A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B. |
Febre amarela |
Para idosos não previamente vacinados e residentes em áreas de vacinação, após avaliação de risco/ benefício. |
Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pelo risco de falha vacinal. |
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Embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação de indivíduos maiores de 60 anos. Nessa situação, avaliar risco/benefício.
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O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
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Meningocócica conjugada ACWY |
Surtos e viagens para áreas de risco. |
Uma dose. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica. |
Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada. |
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) |
Situações de risco aumentado. |
Para idosos com esquema completo, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de surto de caxumba e risco para a doença. |
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira. Porém, a critério médico (em situações de surtos, viagens, entre outros), pode ser recomendada. Contraindicada para imunodeprimidos. |